O Fim do “Treino por Treino”: O Que Christian Taguchi (Energy Lab) Sabe e Você Provavelmente Ignora

Treinar, treinar, treinar.

Vivemos numa cultura que idolatra o esforço, o “no pain, no gain”. Mas, se você passa horas na academia, na pista ou na estrada e sente que está patinando no mesmo lugar — ou, pior, colecionando lesões —, você pode estar focando na variável errada.

E foi exatamente sobre isso que Christian Taguchi, fisioterapeuta, triatleta e fundador da Energy Lab Recovery, deu uma aula recente no “Vox Populi Esporte”, da Rádio Catedral.

Christian não é apenas um “influencer” fitness; ele é a definição de um especialista de mercado. Ele não só estuda o assunto, ele vive o assunto.

O ponto alto da entrevista, para mim, foi quando ele foi questionado sobre os erros mais comuns que as pessoas cometem na recuperação. A resposta dele foi cirúrgica e expôs o maior problema dos atletas amadores:

“Eu acho que… é não fazer o básico, porque a recuperação… o básico é se alimentar bem depois de fazer o exercício e se hidratar e dormir. São três. Esse pilar aí é o é o mais importante de todos.”

Isso é o que separa um profissional de um palpiteiro. Antes de vender qualquer tecnologia ou equipamento caro, ele reforça a base.

 

A Ciência Por Trás do “Choque”

Quando ele finalmente entrou nas técnicas modernas, ele não vendeu mágica. Ele explicou a ciência. Sobre a famosa crioterapia (o banho de gelo), ele não focou apenas na “superação”, mas no processo fisiológico:

“[O corpo] cria um reflexo de vaso dilatação. O teu corpo faz esse esse trabalho. E aí por isso que a gente fala que o processo são 5 minutos pelo menos, porque depois que vaso dilata, que vem os melhores efeitos da terapia.”

Em outras palavras: ele explicou o “porquê” por trás do “o quê”.

E o mais importante (do ponto de vista de marketing e audiência): ele quebrou a barreira de que isso é “só para atletas” de elite:

“[A terapia de gelo] tem um efeito hormonal muito importante que ajuda as pessoas até melhorar o sono… diminuir ansiedade. …não é só para atletas.”

 

Por Que Você Deve Seguir Christian Taguchi (Agora)

Por que estou destacando tudo isso?

Porque, no marketing de conteúdo, isso se chama Autoridade. Christian não está apenas vendendo um serviço; ele está educando o mercado. A entrevista na Rádio Catedral foi a “ponta do iceberg”, uma demonstração pública do seu conhecimento.

O verdadeiro valor, no entanto, está em como ele e a Energy Lab traduzem essa ciência complexa em dicas práticas no dia a dia. A entrevista foi o “gostinho” de 30 minutos; o conteúdo que vai mudar seu jogo está na consistência online e presencial.

Se você quer parar de “treinar em vão” e começar a usar a recuperação como uma ferramenta estratégica, o próximo passo é óbvio. Como ele mesmo indicou no programa, o caminho para esse conhecimento é direto:

“A gente tem um Instagram, @energileb.recover. Lá encontra o nosso trabalho… E nosso site www.energylab.com.br”

 

 

▶️Leia a transcrição completa do video

[Música]

Voz/Locutor: Com o esporte é possível construir a cultura do encontro. Começa agora pela Rádio Catedral FM. Vox Populi Esporte. [Música]

Leanna Scall : Boa noite, ouvintes da Rádio Catedral. Seja muito bem-vindo a mais um Vox Populi Esporte Fé, o programa onde a nossa paixão pelo esporte encontra a espiritualidade. Eu sou a jornalista Leanna Scall e o programa de hoje é com Você que encara o desafio das competições ou atleta amador e não perde um treino. Você já ouviu falar em recovery? A palavra pode até soar diferente, mas aposto que você já viu por aí. Atletas entrando em piscina de gelo, usando botas que fazem massagem nas pernas. Tudo isso para recuperar o corpo, evitar lesões e melhorar o desempenho. No papo de hoje, a gente vai entender como esses métodos funcionam, porque estão cada vez mais presentes no esporte e o melhor de tudo, como ajudam a gente a se sentir bem de novo, com energia para continuar. Para explicar tudo isso, a gente recebe Cristian Taguchi, fisioterapeuta, triatleta e fundador da Energy Lab, empresa especializada em recuperação esportiva. Bem-vindo, Cristian.

Christian Taguchi: Boa tarde aí. Um prazer aqui estar participando com vocês.

Leanna Scall : Com a gente padre Marcos Vinícius, assessor eclesiástico da Pastoral do Esporte. Boa noite, padre. Já fez, já entrou numa piscina de gelo, padre?

Padre Marcos: Não, já entrei numa piscina gelada, mas não de gelo, né? Porque nós temos a nossa fazenda, primeiro, boa noite a todos, né? Boa noite ouvintes da Rádio Catedral. Nós temos uma fazenda do seminário em Itaipava e eu era criança, né, quando começamos a participar daqueles encontros vocacionais e aí às vezes nós tínhamos encontros lá em julho, que fica em Taipava e Petrópolis, né? Então a fazenda ela está ali a quase 1000 m de altura do nível do mar. Então o inverno antigamente era muito mais acerrado que o de hoje um pouco ali, né? E e como criança a gente caía dentro da piscina porque a piscina era de água corrente, então sempre água gelada, né? Geladinha, gelada. Geladinha não, bem gelada, né? E aí naquela inexperiência era câmera para todo quanto é lado, né? Mas a gente dava um jeito conseguia sair da piscina nadando ainda, né? Muito bem.

Leanna Scall: Por falar em frio, quem tá aqui com a gente, ele que ontem subiu Cristo Redentor correndo na chuva, no frio, colaborador do projeto Esport Festir. Boa noite.

Samir: Boa noite, Elana. Boa noite, padre. Muito feliz em ver você. Semblante alegre de Boa noite, Cristian.

Leanna Scall: Tudo bem? Boa noite. E é isso, Samir, como é que foi a maratona do meia maratona do Cristo Redentor ontem?

Samir: Olha, eu vi no jornal que foi linda.

Padre Marcos: Tá vendo, padre? Ô, pera aí, pera aí. Vocês não foram? Pera não. Pera aí, pera aí, pera aí. Pera aí, pera qual o problema aqui, ó? Trouxe uma medalha para vocês, ó, de ontem, ó, de 21, ó.

Leanna Scall: Não, eu vou colocar para mim a medalha, pô.

Padre Marcos: Vocês não esperavam. Correu, pai. Ah, vocês vocês não sabem de nada, pô. Nó nunca subestime um padre carioca e que foi criado em realengo, né? Mas no final do programa explico o porqu dessa medalha. Correu e celebrou as oito missas. No final do programa contamos essa façanha.

Samir: Eu peço desculpa aos ouvintes que estavam torcendo por mim, mas eu a largada da corrida era 5:30 da manhã. Eu acordei às 4 escuro, um frio, uma chuva, eu não fui. Choveu muito. Choveu muito, não é? Aí estava ventando bastante. E acho que teve uma árvore também que caiu no meio do caminho, né? A a prova de 21 cara teve que esperar um pouquinho para começar. Mas parabéns atletas que foram muita foram muitos atletas. Essa essa corrida, muita gente de fora do Rio de Janeiro vem veio, vem participar dessa corrida. Muito bonito. O pessoal foi na chuva com animação, chegaram lá em cima e, pô, é sempre aquela aquele espetáculo, né? Chegar lá, ter o Cristo Redentor. Pô, eu acho que a pessoa que ganhou em 21k, ela acho que acho que ela chegou em menos de 1 hora 40. Que isso, cara? Eu acho que foi. Depois eu vou procurar aqui e saber menos de 1 hora 40. Agora você imagina 1 hora 40 com 21k correndo, subindo, né? Eu vi as imagens da pessoa, tinha aquelas poças de água mesmo, a pessoa pá pá pisando assim, foi uma prova pesada. A única situação é que eles não tiveram muita muitas vistas, né, para poder fotografar no meio do caminho, como comentamos no programa passado, né, porque estava bem nublado. E as fotos que eu vi também, até o próprio santuário, monumento tava bem encoberto, dava para ver só aquela silueta, né? Mas acho que todos gostaram de participar do programa. É uma linda prova e parabéns a todos que participaram. Não importa nas colocação, tempo, nada disso. Só completar o percurso. É muito legal. Foi muito bonito. Muita coisa.

Padre Marcos: que eu sa eu rezei tanto pr pela tua saúde, mas olha só, eu vou eu vou falar a verdade.

Samir: Eu acordei cedo, eu acordei cedo e eu olhei pro tempo lá em eu moro numa vila, numa casa, eu olhei, eu falei: “Caramba, cara, tá muito fechado.

Padre Marcos: Samir, você não tem credibilidade com os nossos ouvidos?”

Samir: A próxima corrida eu vou. Se for 2K, eu vou.

Padre Marcos: Temos que fazer a corrida da rádio catedral. É uma, é uma boa organizada, uma corrida do esporte fé. Em breve vamos fazer as coisas novas aí . as novidades. Muito bom. Vamos falar da vitória do Fogão, padre.

Padre Marcos: Vamos, vamos falar da vitória do Fogão fora de casa contra o Ceará. Conseguiu vencer de 2 a 0. Acho que nem mesmo nós botafoguenses esperávamos isso, mas aconteceu a vitória, né? Mas é claro que o jogo mais comentado desse final de semana aí é o Flamengo e Palmeiras, né? Flamengo que conseguiu a vitória em casa.

Leanna Scall: Foi foi um jogo bem apertado. Ai meu Deus, eu sabia.

Padre Marcos: Temos aí esses comentários da de arbitragem como sempre, né? É, e não, mas independente se foi contra o Flamengo ou não, para mim aquilo ali realmente foi um empurrão, entendeu? Aquela interpretação do Vasco foi uma resposta talvez por estava no início do jogo ainda, né? Alguma coisa assim. É, o VAR o na verdade o VAR não foi chamado, mas vazou o áudio do VAR, né? Que eles disseram que o empurrão não interferiu na jogada, foi, não foi com a intensidade suficiente para interferir na jogada. Mas tem que ter uma regulamentação, par toda tem que ter o v do V. Mas aí o zagueiro ele pode dar um morro no na jogada lá atrás que não vai interferir também na jogada, né? Foi um jogo polêmico porque o gol do Palmeiras também saiu já empurrão no meio de campo. Então a Leila Leila deve não deve est tá tranquila como ela tava no jogo anterior. Sim. Agora o Palmeiras e Flamengos ele e Flamengo, né? Eles estão com o mesmo número de pontuação, mas no entanto o Palmeiras tem uma vitória mais do que o Flamengo.

Leanna Scall: 61, né, padre?

Padre Marcos: Isso. 61. 61. E eles enfrentam quem, padre? Então agora o Flamengo vai, se bem que agora quarta-feira o Flamengo tem Libertadores, vai pegar o Rassing aqui no Maracanã, primeiro jogo aqui. Primeiro jogo é aqui. E o Palmeiras vai enfrentar na quinta-feira a LDU lá, né? Então estão como que invertidos. Mas no campeonato brasileiro, o Flamengo ele vai enfrentar o Fortaleza no sábado lá no Castelão. Jogo difícil. E o Palmeiras vai enfrentar em casa o Cruzeiro. Jogo difícil no domingo. Sim. Sim. Enquanto isso, Miraçol, o Miraçol tá sendo aí a novidade, mas eu queria também depois comentar um pouco sobre o Vasco, viu? Que o Vasco já está em nono vai jogar daqu pouquinho. Vasco. É Vasco e Fluminense.

Leanna Scall: Vasco e Fluminense.

Samir: A gente falava do Vasco quatro semanas atrás, lembra? Triste do Vasco. É. E ele agora subiu bem.

Padre Marcos: O Miraçol conseguiu vencer aí o o São Paulo por 3 a 0. Inclusive ele tá ele está quase que invencível na sua própria casa, né? Tem até um comentário, porque acho que ele só consegue colocar 15.000 o público na na sua no seu estágio e ele jogando a Libertadores a partir da oitava rodada, ele vai ter que jogar em um estádio que tenha que ter no mínimo a capacidade para 20.000 pessoas, né? Então talvez ele vai ter que se deslocar caso, né? Já tô colocando assim o Miraçol na oitava na nas oitavas do da Libertadores, né? Porque eu deduzo que com certeza o Meiraçol ele vai disputar a Libertadores porque ele está em quarto colocado com 52 pontos, né?

Leanna Scall: Quem tá atrás dele tá com quantos?

Padre Marcos: Então o Botafogo em quinto com 46 três, dois partidas a mais. É. E não, para, para igualar em pontos, né? Sim, sim. O Fluminense ele está em sétimo colocado com 41 pontos, né? E o Fluminense agora nessa última rodada, quer dizer, hoje, né, enfrentando o Vasco, então verificamos aí. É, équ Vasco e Fluminense no Maracanã. Interessante que se o Vasco vencer, ele ultrapassa o São Paulo, ele passa para oitavo colocado, né? E o Fluminense, se vencer, ele vai continuar na mesma colocação em sétimo colocado. Então, temos aí os cariocas, eu acho que praticamente estão bem na tabela. O Vasco subiu, né? E pode acontecer de algum resultado do G4 passar a ser G5, passar a ser G6, né? mediante algumas situações, porque essa semana nós temos a Libertadores, como já foi comentado, o Flamengo enfrentando o Rassing no Maracanã quarta-feira e na quinta-feira a o Palmeiras enfrentando a LDU, no estádio da LDU. E também amanhã temos o jogo do Atlético Mineiro e o Independente del Vale pela Sul-Americana. Então temos aí essas situações dessas atualizações do campeonato brasileiro. Mas na próxima rodada do brasileiro nós vamos ter o Fluminense no sábado enfrentando o Internacional também no sábado o Flamengo enfrentando eh o Fortaleza, né, lá no Castelão e no domingo o Botafogo enfrentando o Santos no Engenhão e o Vasco enfrentando o Bragantino, né, no estádio do Bragantino. Então assim, um pouco essa eh esse panorama do nosso Campeonato Brasileiro, né? E vamos esquecer a rodada passada, né? A de quarta-feira, né? Melhor nem comentar.

Leanna Scall: É, falar sobre o programa que Cristian, qual time você torce, Cristian?

Christian Taguchi: Eu sou corintiano. Eh, corintiano. Tô feliz, né? Tô feliz.

Leanna Scall: Tá feliz. Tá feliz. Tinha um bom jogo. Venceu agora também, né?

Christian Taguchi: Isso aí. Time bom do Atlético Mineiro, né? A gente fez um jogo bom dentro de casa. Foi jogo pegado, eu vi foi pesado. É, o trio jogou bem, então a gente conseguiu. Foi bom.

Leanna Scall: Muito bem, a gente vai pro intervalo rapidinho, não saia daí. Na volta a gente vai falar sobre como recuperar o corpo, evitar lesões, melhorar o desempenho. A gente volta já.

Voz/Locutor: Estamos apresentando Vox Populi Esport. Voltamos a apresentar Vox Populi Esport.

Leanna Scall: Estamos de volta com Vox Populi Esporte Fé. Se você chegou agora, hoje vamos falar da revolução do recovery, que une tecnologia, ciência e bem-estar para ajudar o atleta a se recuperar muito mais rápido, evitar lesões e voltar com tudo para as competições. Quem fala sobre isso é o fisioterapeuta e fundador da Energy Lab, Christian Taguchi. Muito bem, muito bem-vindo ao nosso programa mais uma vez. Cara, é meu sonho, sabia? Acabar uma corrida assim, entrar naquela banheira de gelo, depois aquela botinha assim, botar as pernas. Deve ser bom demais, hein?

Christian Taguchi: Entrar na banheira de gelo. Não sei se é muito meu sonho não, mas ah, mas deve ser bem legal, deve dar uma, é uma experiência intensa, vamos dizer assim. Ah, imagina . a terapia de gelo, ela é a das terapias que a gente utiliza com os atletas, ela é a que mais mexe com o corpo, né? e tem um resultado muito bom, porém você paga, entre aspas, um preço alto para ficar o tempo necessário ali para.

Leanna Scall: qual tempo que tem que ficar.

Christian Taguchi: pelo menos 5 minutos, de 5 a 10 minutos é um protocolo que se usa, né? Então assim, até os 5 minutos dói muito, a pessoa sente muita dor. Então se se você não tiver uma resistência à dor, uma resiliência, você acaba desistindo antes do do tempo, entre aspas, necessário.

Leanna Scall: Já já experimentou ou sa não.

Samir: tinha curiosidade também. Eu vejo, gosto de ver muitos vídeos sobre isso, vejo eh muitos atletas UFC fazem muito isso, pessoal do UFC. Eh, siga um rapaz também que sempre tá nuns 30 dias de de de banheira de gelo e mesmo faz. Ele bota banheira, pega o saco de gelo, enquanto ele vai pegando o saco de gelo, vai falando alguma coisa, né? E bota e mergulha. E tinha vontade de fazer. Eu acho que deve ser uma experiência muito muito legal assim, deve doer um pouco. Acredito que deve, mas deve ser muito bom.

Christian Taguchi: né? A a terapia de gelo, ela ficou muito famosa, né, nesses últimos anos, exatamente porque descobriu-se que não era só para você recuperar de pós-prova ou prós exercício, né? Ela tem um efeito muito legal, um efeito hormonal muito importante que ajuda as pessoas até melhorar o sono, né? dormir melhor, perder peso, diminuir ansiedade. Então assim, ela tem um outro benefício que não era muito falado. Então, por exemplo, esse amigo que faz diariamente, provavelmente ele tá buscando mais esse tipo de efeito, né? Não só de atleta, né?

Leanna Scall: Então, não é só pros atletas.

Christian Taguchi: não é só para atletas.

Leanna Scall: Ah, eu achava que era. É, eu eu tenho, eu corro, né? Eu gosto de praticar corrida e aí às vezes eu vejo o pessoal quando faz meia maratona, né? quando faz uma uma prova mais extensa aí procura o recovery, né, para.

Christian Taguchi: É, é, ficou ficou muito famoso porque no esporte o jogador de futebol, né, e o basquete usavam usavam muito a terapia e aí via-se muito isso, mas depois como conforme o tempo foi passando, as pessoas aumentando as pesquisas sobre, né, aí foi quebrando um pouco essa barreira, né?

Leanna Scall: E de onde veio essa terapia, Crist? Quando surgiu? Como é que foi essa?

Christian Taguchi: Isso já é muito antigo no futebol. Antigamente no futebol, vocês provavelmente já viram os atletas recuperando dentro das tinas, né? Sim. Daquelas tinas era muito usado, já muito antigo. Eh, e dentro do basquete, por exemplo, também usa-se muito porque a rotina de competição deles, né, o calendário lá é diariamente. Eles jogam, tem jogos todos os dias. E aí eles estão sempre pesquisando muito eh tipo de terapia que favorece acelerar a recuperação, né? Então vem muito desses esportes aí também.

Leanna Scall: Essa terapia ela veio para substituir alguma outra ou ela veio para acrescentar? Porque antes de ser utilizado, como é que era feito?

Christian Taguchi: É assim, a o a precursora, a terapia precursora de de qualquer atleta e até hoje é a mais importante dentre todas essas, é a terapia manual, né? A massoterapia. Então ela sempre teve muito presente, né? Então desde antigamente usava sem massagem e tal para recuperar. E aí, eh, conforme foram aparecendo, a tecnologia foi aumentando e tal, foram aparecendo outras possibilidades, né, que a gente vê aí, a bota de compressão, eletroostimulação, outros equipamentos, mas antigamente prioritariamente priorizava-se o uso da terapia manual, a massoterapia mesmo, né? E aí hoje em dia já tem esse esse conhecimento sobre essas novas técnicas, né? Para quem tem lesão também, né? Muito importante. Muito. É. E aí é diferente, né? Porque a terapia que se usa para de gelo para tratamento, né? De fisioterapia, que a gente já conhece, é aquela terapia local, né? Que você bota o gelinho lá num numa torção, tal. é diferente, é um é um outro tem um outro efeito fisiológico no corpo. Eh, então usava-se muito isso também no tratamento, né, que é a crioterapia. Essa essa que a gente faz é crio imersão, então ela tem um um trabalho muito maior no corpo, um trabalho metabólico geral, né? Não é local como a uma compressa de gelo, uma compressa de gelo, mas específica num determinado lugar, que também sempre foi utilizada a a famosa compressa com gelo, né? Muito muito gelo, calor, né? termoterapia, né, muito usada.

Leanna Scall: Como é que funciona as botas de compressão?

Christian Taguchi: Eh, as botas, ela é um equipamento voltado principalmente para trabalhar a parte circulatória do atleta. E aí ela tem eh vários eh compartimentos, né? você veste ela nas pernas do atleta do na perna, ela vai ter vários compartimentos, até seis compartimentos, que vão fazer compressão, né, nessas áreas, eh, de uma forma eh, regulada ali, né, com pressão ideal, com tempo. E essa compressão ela vai favorecer a melhora da circulação sanguínea muscular dessa pessoa. Então, um estímulo dessa parte circulatória e ajuda então no retorno venoso, diminuir o peso das pernas, diminuir a dor e acelerar esse processo de recuperação muscular, né?

Leanna Scall: A eletroestimulação também faz parte desse circuito de recover?

Christian Taguchi: Faz, faz. Eh, ela é uma terapia que ela ela simula uma contração muscular. Quando você coloca o eletrodo na parte do corpo do atleta, a gente liga lá o aparelho, a gente dá um estímulo no músculo e o músculo trabalha como se ele tivesse fazendo uma atividade física leve, né? O atleta, por exemplo, quando ele vai fazer o trabalho de recuperação, muitos técnicos pedem para você fazer um trote depois da da do treino, uma caminhada leve, porque isso é uma uma recuperação ativa, né? E aí com a eletroostimulação a gente consegue simular algo parecido com isso, como se o atleta tivesse dando um trotezinho, uma caminhada leve e ele não tá fazendo esforço nenhum, ele tá ali parado. Então a contração passiva, né? Então é mais por aí, além de ter outros benefícios também de controle de dor, tem outras outros outras modulações, pode usar a eletroostimulação.

Leanna Scall: Agora, mas o efeito acaba sendo o mesmo ou não? Eh, comparado com com uma atividade física? Sim.

Christian Taguchi: Não é diferente, é outra, tem outra, tem um um gasto calórico maior, né? Quando você vai fazer ativamente, né? Você acaba gastando um pouco mais de energia. E mas assim, eh, o que se busca com isso é melhora da circulação sanguínea, melhora do retorno venoso, eh, drenagem dos metabólitos da atividade física. Então, assim, o objetivo é o mesmo, pouca diferença, talvez entre uma e outra, mas não é exatamente a mesma coisa, né?

Leanna Scall: Aí existe um circuito que a pessoa faz eh do recovery.

Christian Taguchi: Isso é eh existem várias formas de fazer isso, né? Existem vários protocolos. Eh, mas a gente criou na quando a gente trouxe para cá esse pensamento, a gente criou esse protocolo em cima de um pensamento fisiológico de resposta do que seria melhor. Então, hoje a gente usa, né, eh, nos nossos atendimentos a terapia manual, que ela pode ser uma masserapia, uma liberação meiofacial conjugado com a eletroestimulação, né? Tudo isso para favorecer a circulação sanguínea e tal. E depois a gente eh usa a bota de compressão como se fosse fazer uma limpeza desse músculo, dessa parte muscular com com retorno venoso, as botas favorecendo o retorno venoso e depois termina com o atleta entrando na banheira de gelo, né? que aí em teoria a gente limpou o corpo do atleta, deixou a musculatura dele eh eh melhor para para se recuperar mais rápido e depois ele entra na banheiro de gelo, o vaso fecha, o vaso sanguíneo ele vai fechar, a gente vai controlar a a temperatura do calor que fica depois da atividade física, controlar possíveis processos inflamatórios, liberar eh hormônios de bem-estar e aí ele tá pronto para para se alimentar bem e ser recuperado de outras formas, né?

Padre Marcos: Pode falar. Não, eu tô com a dúvida, ô Cristian, quando a gente fala nesse nesse circuito, a gente acha que é um descanso muscular, né? Mas é um descanso ou é uma ativação muscular?

Christian Taguchi: Exatamente. É, é uma fase que a gente tá estimulando um pouco mais o organismo do atleta.

Padre Marcos: Bacana.

Christian Taguchi: para depois na fase de recuperação fisiológica que todo mundo tem depois da atividade física, essa fase ela ser mais eficiente. Então a gente estimula o corpo para que a recuperação do atleta ela eh trabalhe melhor, né? Seja melhor.

Leanna Scall: Tra melhor. É, eu ia perguntar se isso é é indicado para todo mundo que pratica atividade física, para atleta de alto rendimento, para quem sente alguma lesão, alguma coisa.

Christian Taguchi: É, eu eu considero o recovery ele para todo mundo, assim, na minha ideia, a minha na minha cabeça, é um trabalho preventivo, principalmente eh não só para quem tá buscando performance, para quem tá praticando atividade física da pra vida, né, para se sentir bem, para tá sempre praticando esporte, então para não se lesionar. Então o recover ele entra nessa categoria também de prevenção, né, né? uma a própria terapia manual ali, a massoterapia, ela é muito importante porque ela vai ela tem vários benefícios, não é só para atleta, né? Então, eh, para todo mundo.

Leanna Scall: E existe um tempo assim que a pessoa deve fazer um intervalo, como é que é? É uma janela, né? Uma melhor janela, né? Para para se recuperar.

Christian Taguchi: É, até um dia de até um dia de pós treino ou pós-prova é considerado uma boa janela . não existe um protocolo exato para você fazer aí depende muito, vai depender muito do tipo de atleta, de do tipo de pessoa, que tipo de atividade física que ela tá fazendo e tal, quais os objetivos que ela tá buscando. Então vai variar muito. Mas assim, se for pensar num atleta mesmo, vamos dizer assim, uma a primeira janela ali de 2 horas é muito importante, que é a hora que o músculo tá buscando é e se recuperar, então vai ter que se alimentar bem e tal nesse período e aí dá um estímulo, importante, mas pode ser feito até um dia depois e tal.

Padre Marcos: Então, tá, Cristian? Eh, verificamos assim ao longo da história muitos atletas que tiveram assim uma recuperação muito rápida, né? como, por exemplo, o Ronaldo Fenômeno, que voltou a jogar ainda em em altíssimo nível, né? Eh, depois de uma lesão gravíssima. O que explica essa essa recuperação tão bem-sucedida, né? É a tecnologia, é a genética, é o próprio trabalho da equipe e ou é um pouco de tudo isso?

Christian Taguchi: É, eh, esse trabalho do Ronaldo eh era até muito comentado entre os colegas de faculdade, porque quando ele fez a lesão, eh, o, a, logo que ele faz a lesão, já a entrada do do profissional em campo paraa retirada do campo, tudo aquilo ali já tá já faz parte do já faz parte do cada detalhe é importante para ele, pro sucesso da recuperação. Então, a equipe e praticamente não dormia para para manter a recuperação dele é o tempo todo. Então, era gelo, eles faziam gelo durante a noite inteira de duas em 2 horas, um protocolo de gelo antigo lá que usava-se, né, que era compressão com elevação, né, da do membro e tal. Então, era tinha um um uma equipe dedicada para isso o tempo todo. Então, assim, eh, tudo que foi feito ali, né, todo esse atendimento, é, todo o detalhe foi importante, sabe? Eh, e toda a a participação da da equipe, todo mundo que teve presente, foi foi foi um trabalho bom, bem feito, acho passado. Então, todo detalhe é importante sim para recuperar rápido, né?

Padre Marcos: E nessa questão do gelo, ô Cristian, eh eh a gente fala numa temperatura ideal para para melhorar, assim, existe um um temperatura fria, que essa temperatura aqui é mais eficaz. Qual seria a temperatura que a gente pode trabalhar em cima disso?

Christian Taguchi: O esse protocolo, né? É o protocolo mais usado, ele vai de 9 até 14º de temperatura de, né, de corpo, eh, de imersão, né, em água. Eh, não tem necessidade de ser quase congelantes. Existem várias eh pessoas que fazem o protocolo que praticamente entra no gelo e sólido mesmo, né? Quebra o gelo e entra. Não tem essa necessidade de de se expor a esse jeito, sabe?

Leanna Scall: Aí seriam quantos graus que a gente falaria?

Christian Taguchi: Assim faz isso ali é 2 2 gra 1 gra 2º. É uma temperatura muito extrema, mas aí vai. Eh, eu digo esse essa temperatura que a gente fala de 9 a 14, ela eficiente para recuperação muscular, vamos dizer assim. Agora para para outros protocolos, igual tava falando antes, que a crioterapia tem, né, liberação hormonal, eh trabalho de de resiliência, de dor, né, de controle de dor, aí às vezes o protocolo vai lá com com a com a com a temperatura lá embaixo, exatamente porque a pessoa vai criando um costume de fazer sempre isso, o corpo dela vai se adaptando e ela vai cada vez mais buscando coisas mais intensas, né? Então tem protocolos aí que vai até é isso, um ou dois graus.

Leanna Scall: Caramba, o recover tem um lado emocional também, né, da pessoa sabe que consegue suportar. Sim, tem. Acho que trabalha um outro lado também do atleta, né, de.

Christian Taguchi: Sim, tem para caramba no gelo tem muito, né? A terapia manual tem muito. Isso até assim, a gente hoje em dia com os estudos, a gente vem descobrindo cada vez mais que não há necessidade do atleta sentir dor para se recuperar. Isso aí um, né, já tá ficando para trás. É porque antigamente tem que tem que doer a liberação, a massagem, a massagem, aquela massagem com o atleta sofrendo. E aí assim, pro atleta tem que ficar ali, sabe? É meio que eh, para vencer, né, alguma, alguma barreira ali, mas, né, não tem essa necessidade, sabe? Então, muito bom.

Leanna Scall: É, é. E aí, enfrenta?

Samir: Enfrenta. Eu gostaria. gostaria. Eu eu eu acho que assim e eu queria até te perguntar, Cristian, no, assim, o que acontece com o corpo em relação à respiração, pulsação, eu acho que os batimentos cardíacos devem diminuir muito ali, né? Eu acho que tem uma pancada inicial, mas depois.

Christian Taguchi: tá falando do na no gelo, né? É, no gelo, na hora que você entra, você faz você faz uma elevação de tudo, você aumenta a frequência cardíaca, aumenta a frequência respiratória. A tendência é que a gente fique respirando curto, né? Já percebeu isso? Respirando curto, sem puxar tanto o ar. Frequência cardíaca acelerada, o vaso ele fecha, o frio faz o vaso fechar, então chega menos sangue no tecido e aí você começa a sentir frio porque você não aquece, não tá chegando sangue, vaso tá fechado, frequência respiratória acelerada, frequência cardíaca acelerada. E aí com o tempo, com o passar desses 5 minutos, o corpo fala assim: “Se eu não mudar isso agora, essa pessoa vai morrer. Vai morrer?” Então ela faz uma um reflexo, ele responde, ela cria um reflexo de vaso de vaso dilatação. O teu corpo faz esse esse trabalho. Então lá dentro você vaso dilata. E aí por isso que a gente fala que o processo são 5 minutos pelo menos, porque depois que vaso dilata, que vem os melhores efeitos da terapia. Inclusive se você sai até da água, você sai, algumas pessoas saem até comentando: “Pô, cara, minha minha perna aqueceu, tô com a perna quente agora”. Exatamente, porque vaso dilatou, o vaso fez uma força ali para abrir, jogar sangue lá para salvar.

Padre Marcos: Pode acontecer dessa dinâmica aí na que no caso natural não acontecer? Pode pode acontecer, pode acontecer.

Christian Taguchi: pode acontecer. Tem pessoas que são hipersensíveis ao gelo, né? né? Tem eh que não podem se expor ao gelo. Eh, síndrome de Renault, se eu não me engano, tem que pesquisar, mas acho que é síndrome de M Renault que você não que a pessoa não tem uma sensibilidade para isso, ela não pode ser exposta e aí cria-se um risco. Então, se pacientes cardiopatas também a gente tem que tomar cuidado, não é qualquer paciente que qualquer pessoa que pode se expor a isso, né? Eh, então é feito um.

Leanna Scall: tem um pré-requisito também,.

Christian Taguchi: tem exatamente, tem feito uma avaliação e tal para entender melhor, né? E e é isso. Mas é possível, né? É possível, é possível.

Padre Marcos: E também quais são os erros mais comuns que as pessoas cometem depois de um treino, né? No caso assim, para poder atrapalhar a sua própria recuperação, que às vezes as pessoas colocam muitos mitos, né, por aquilo que talvez estão acostumado a ouvir e falar, né? Quais são esses mais frequentes erros, né?

Christian Taguchi: Eu acho que o o eh o é não fazer o básico, porque a recuperação ela o básico é se alimentar bem depois de fazer o exercício e se hidratar e dormir. São três. Esse pilar aí é o é o mais importante de todos. E muit das vezes as pessoas não comem direito, né? ficam sem fazem lá a prova ou atividade física, não vão se alimentar direito, eh não se hidratam durante o dia, não dormem bem de noite e aí o corpo vai ter vai ter dificuldade para ter energia para se recuperar. Então esse é o erro mais básico, assim, é verdade.

Leanna Scall: Bom, vamos pro intervalo. No próximo bloco a gente conversa mais sobre a gente o padre se sentiu na banheira agora.

Padre Marcos: Vou entrar nessa banheira aí.

Leanna Scall: Não saia daí, a gente volta já já.

Voz/Locutor: Estamos apresentando Vox Populi Esport. Voltamos a apresentar Vox Populi Esporte.

Leanna Scall: Estamos de volta com Vox Populi Esport Fair falando sobre recovery. Mas antes de voltar à nossa conversa, o padre Marcos traz a visão da igreja sobre o esporte. Que que o senhor trouxe para nós, padre?

Padre Marcos: Eu queria continuar hoje falando sobre a carta apostol do nosso cardeal, do nosso arcebispo, sobre esporte e fé. E hoje gostaria de falar sobre um pouco desse o esporte como um campo de empenho cristão que ele descreve nessa sua carta pastoral e ele vai destrinchar em em três momentos, né? Sobre a dignidade humana, um serviço à saúde e uma promoção ao diálogo, né? Então ele fala: “O esporte promove a dignidade humana, o homem e mulher, imagem de Deus, colabora no encontro com o outro, valoriza a vida e a outra pessoa, favorecendo, portanto, a inclusão social. É innegável sua capacidade de unir e consolidar os fenômenos de massa, tratando-se de um evento, por exemplo, mundial, que acontece de vários eventos mundiais, né? Envolve todo o planeta, toda a nossa casa comum. como é a linguagem utilizada pelo Papa Francisco. Também o esporte é um serviço à saúde, como já ele mencionou uma outra parte, como eu falei na semana passada, pois auxilia o bom desenvolvimento do corpo e contribui para evitar o superar tantas formas de desumanização. O esporte sempre deve ser feito na medida certa, daí a importância de sempre ter um acompanhamento, né, e uma instrução correta, né, dos profissionais, né, sem abusos ou ou uso de medicação que leve a uma dependência, um vício maior e até, infelizmente, a óbitos. Evite-se abuso de ambos os lados, no esporte exagerado e do não ter nenhum, né, a no caso acompanhamento de uma pessoa profissional. E ele também cita esse essa importância do profissional da saúde, né? Então, não esquecer dos profissionais da saúde que supervisionam a prática esportiva saudável com dedicação e experiência. O esporte também é o momento de promover o diálogo entre as culturas pela paz, servindo como instrumento para o maior desenvolvimento pessoal e social. Através do esporte, a pessoa desenvolve a criatividade e o talento. Supera muitas vezes seus próprios limites. E neste aspecto ele vai citar o exemplo das paralimpíadas, né, que nos ensinam muito e nos sensibilizam profundamente. Então, essas são as palavras do nosso cardeal, nosso arcebispo, né, para esse nosso programa de hoje.

Leanna Scall: Muito bom, Cristian. O esporte ele é feito de superação, né, e de saber respeitar os próprios limites. O que que o Recovery pode ensinar pra gente sobre equilíbrio, sobre autoconhecimento?

Christian Taguchi: Eh, e eu acho que o recover ele dá base, né, para pra pessoa dar continuidade à prática da atividade física, eh, a, eh, no longo prazo, né, eh carregando o esporte para vida, né, que é super importante, como o padre falou agora. E o recover ele é um trabalho preventivo que vai te te ser teu melhor amigo nesse trabalho, nesse período todo que você tiver praticando atividade para você não se lesionar, né? Não deixar de de praticar o esporte ter alguma lesão séria que possa te retirar da atividade física. Eh, e ainda tem e o cuidado com o corpo do autocuidado, né? de tá eh investindo na sua saúde, no seu cuidado pra sua mente, né, pra tua cabeça. Você tá se tornando sempre uma pessoa eh motivada para continuar na prática do exercício, né? Muito bem.

Leanna Scall: Quem quiser conhecer a Energy Lab, como é que faz?

Christian Taguchi: A gente tem um Instagram, energilab. @energileb.recover. Lá encontra eh o nosso trabalho, onde que a gente atende aqui no Rio. Eh, a gente tem base de atendimento na Tijuca. em Ipanema, eh com agendamento horário e tal, com esse serviço que a gente comentou aqui. A gente também participa das principais provas e da cidade, de corrida, de ciclismo, de triaton. Então, as pessoas que praticam vão encontrar a gente. Eh, e nosso site www.energylab.com.br.

Leanna Scall: energylab.com.br.

Christian Taguchi: BR.

Leanna Scall: E teu público, Cristian, mais mulher, mais homem, faixa etária, qualquer um pode.

Christian Taguchi: Qualquer um pode, né? Eh, não tem não, não, não existe uma regra. Inclusive, a gente atende, a gente atendeu muitos jovens já da natação, eh, crianças mesmo ali de 13, 14 anos, praticantes, eh, também, né, das faixetárias mais altas de todas as idades, mulheres e homens. As mulheres têm um hábito melhor de se cuidar, de se prevenir do que os homens. Eh, mas é misturado assim, a gente atende de todo e não é só para quem tá machucado, né? Mas é é para preventivo também, né? Não é só para quem cheguei machucado, não. Também tô querendo melhorar um pouco minha performance. Vamos. Exatamente. Então é preventivo e também pensando naquele a mais para melhorar a minha corrida, para eu entregar um resultado melhor, para eu estar melhor no próximo treino. Eu faço recover hoje no próximo treino, eu tá me sentindo mais forte, mais confiante para eu desempenhar melhor aquilo que foi programado para mim, pelo meu técnico, por alguém que tá me treinando ou, enfim, para eu me dedicar mais e me sentir mais seguro para para aquela para aquele treino. E isso no longo prazo, esse 1%zinho no longo prazo vai tornar essa pessoa um atleta, né? Mais forte, mais dedicado.

Leanna Scall: Muito bem, muito bom, Cris. Quero agradecer a sua participação no programa de hoje. Obrigada pela sua presença, por ensinar um pouco mais sobre o recover pra gente.

Christian Taguchi: Obrigado vocês aí pela oportunidade.

Leanna Scall: Obrigada, Samia. Vai encarar uma banheira de gelo.

Samir: Obada. Boa, boa. Tô querendo. Sou curioso. Eu tomava, eu tomo banho gelado desde criança, né? Eu tomo banho gelado desde os 13 anos de idade. Nunca mais tomei banho quente. Não gosto de banho quente. Eu gosto de água gelada. Mesmo no inverno. Mesmo no inverno, padre. Lá em casa o chuveiro é desligado. Meu chuveiro é desligado. Eu não gosto de água quente. Eu me sinto bem com água gelada. E eu gosto de água gelada também . banho quente raramente uma ação, alguma brincadeira, mas nada de gelado. Banho gelado sempre de manhã, de tarde, já me acostumei e digo que é muito bom. Me sinto muito bem. E é isso.

Leanna Scall: Muito bom. Obrigada, padre, mais uma vez aqui com a gente.

Padre Marcos: Eu que agradeço aí a presença também do nosso amigo Cristian, que nos trouxe para nós, que trouxe para nós essa essas explicações, né? E só para poder explicar a origem da medalha. Ah, sim. Quero agradecer aí ao Daniel paroquiano lá que correu os 21k, né? E ele que chegou todo contente, um pouco cansado, né? Até vou até alertar ele depois escutar esse programa também para ajudar sempre na recuperação dele, né? E ele fez em 2 horas e acho que 2:20.

Leanna Scall: Ah, essa é de agora. O de ontem.

Padre Marcos: É, esse aqui é de ontem. De ontem. Ele correu 21k.

Leanna Scall: Achei que você ia comprar na Uruguaiana.

Padre Marcos: Isso aí. Não, imagina. Vou. Não, essa aqui é uma medalha aqui oficial e é ele que me contou esses fatos que aconteceram lá na corrida, né? E para ele, para ele também ele ele colocou que gostou muito da corrida, foi uma das melhores que ele e ele tem um fato interessante, ele trabalha em Santa Cruz e mora em Guaratiba. Então duas vezes na semana ele vai do trabalho para casa correndo. São mais ou menos 14 km, entendeu? Nossa. É, ele sai ali de Santa Cruz, vai ali por dentro da Areia Branca, Cepitiba, Praia da Brisa, que ele mora na praia da Brisa, né? Então ele falou que faz isso porque ele às vezes não tem tempo para correr. Ele volta do trabalho para casa correndo. Mas os meninos lá da secretaria do do santuário do Cristo Redentor, eles chegam cedo e eles não vão correndo, mas eles sobem caminhando já para fazer a atividade física deles. Legal. Então essa é a origem da.

Leanna Scall: Obrigada, Anel por ter emprestado a amidade. Muito bem, padre.

Padre Marcos: precisa deixar sua bção para nossos ouvintes que é importante só continuar um pouquinho que ontem nós meditamos na liturgia dominical de rezar e rezar sempre. Lembrar do gesto de Moisés que Arão e Ur colaboraram que ele permanecesse em oração com os braços levantados, né? Já que os amalecidas estavam invadindo o povo de Israel. Eles saíram vitoriosos, né? também graças à oração de Moisés, a insistência de São Paulo a falar ele preso, né? Ele fala a Timóteo para que permanecesse firme na fé. E Jesus que compara esse juiz injusto, que procurou praticar justiça para que não fosse agredido pela viúva, né? Então, quanto mais o pai do céu não vai atender as nossas orações. Então, tão importante nós eh termos essa clareza, né, de rezar e rezar sempre . independente das adversidades, dos problemas que poderemos estar passando. Então, que o Senhor nessa noite nos abençoe e abençoe também a todos os ouvintes da nossa rádio catedral. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Leanna Scall: Amém. Obrigada a todos os nossos ouvintes. Se você curtiu o bate-papo, siga o Vox Populi Esporte Fé nas redes da Rádio Catedral FM. Estamos no YouTube, Facebook e em todas as plataformas de áudio. Lá você também pode conferir os programas anteriores. Nos vemos na próxima segunda-feira. Até lá.

[Música]

Voz/Locutor: Como esporte é possível construir a cultura do encontro. Você acabou de ouvir na Rádio Catedral FM Vox Populi Esporte. [Música]

 

 

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