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Câncer de colo de útero: Energy Lab apoia a causa

Responsável por afetar principalmente mulheres com mais de 25 anos, o câncer do colo do útero, também pode infectar homens.

O câncer do colo do útero, é uma doença de crescimento lento que afeta principalmente mulheres com mais de 25 anos. A principal causa da doença é o vírus do papiloma humano (HPV), que também pode infectar  homens e está associado ao câncer de pênis.

Antes de se tornar maligno,  que dura alguns anos, o tumor passa por um estágio pré-maligno chamado NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical), que pode ser classificado em graus I, II, III e IV dependendo da gravidade do caso. 

Embora sua incidência esteja diminuindo, o câncer do colo do útero ainda é o quarto câncer mais comum em mulheres (excluindo câncer de pele não melanoma) e a quarta causa mais comum de morte por câncer em mulheres no Brasil. 

Fatores de risco para câncer do colo do útero 

A infecção pelo HPV, que causa verrugas genitais, é o maior fator de risco para o câncer do colo do útero. Embora existam mais de cem tipos diferentes desse vírus, apenas alguns estão associados a tumores. Os tipos 16, 18, 5 e 56 são classificados como de alto risco; tipos de baixo risco 6, 11, 1, 2 e  e tipos de médio risco 31, 33, 35, 51 e 52. 

Fatores de risco também podem ser mencionados: 

Início precoce da atividade sexual; 

Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual louca; 

  • cigarro; 
  • Imunidade fraca; 
  • Falta de exame regular de Papanicolau; 
  • Saneamento deficiente; 
  • História familiar.

Sintomas  

O câncer do colo do útero é assintomático em seus estágios iniciais. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 

Sangramento vaginal, principalmente após a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa; 

Corrimento vaginal  de cor escura e odor fétido (leucorréia). 

Outros sintomas podem aparecer nos estágios mais avançados da doença. Dentre eles, destacam-se: 

  • Massa identificável no colo do útero; 
  • Hemorragia; 
  • Trato urinário e obstrução intestinal; 
  • Dor na parte inferior das costas e abdômen; 
  • Perda de apetite e perda de peso. 

Diagnóstico do câncer do colo do útero 

A avaliação ginecológica regular e periódica, a colposcopia e o Papanicolau são ferramentas importantes no diagnóstico do câncer do colo do útero. Na fase assintomática da doença, o rastreamento com o Papanicolau permite detectar a presença de alterações celulares ou lesões pré-malignas características da infecção pelo HPV.

O diagnóstico definitivo, porém, depende do resultado da biópsia. Nos casos em que há sinais de malignidade, além de identificar o tipo do vírus infectante, é preciso definir o tamanho do tumor e se está situado somente no colo uterino ou se já invadiu outros órgãos e tecidos (metástases). Alguns exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, raio x de tórax) representam recursos importantes nesse sentido.

Dada a importância do diagnóstico precoce, as mulheres precisam ser permanentemente orientadas sobre a necessidade de consultar o ginecologista e fazer o exame de Papanicolaou nas datas previstas, como forma de identificar possíveis lesões ainda na fase de pré-malignidade.

Vacina contra o HPV

A vacina do HPV continua sendo medida preventiva essencial. A imunização tem segurança e eficácia comprovadas. Ela protege contra alguns dos principais tipos de vírus relacionados ao câncer. No SUS, a vacina é oferecida para meninas de nove a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV e transplantados entre nove e 26 anos (desde que estejam em acompanhamento médico).

A vacina tem duas doses, com a segunda seis meses após a primeira. Para pessoas com HIV e transplantados, são três doses no esquema 0, 2 e 6 meses.

Mesmo mulheres vacinadas devem continuar fazendo o exame de rastreamento de Papanicolaou, que também é oferecido pelo SUS nas Unidades Básicas de Saúde, já que existem tipos de vírus não contemplados pela vacina que também podem provocar o tumor.

Em 2017, o Ministério da Saúde passou a oferecer gratuitamente a vacina também para meninos na faixa de 11 a 14 anos.

Sintomas do câncer do colo do útero 

O câncer do colo do útero é assintomático em seus estágios iniciais. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 

  • Sangramento vaginal, principalmente após a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa; 
  • Corrimento vaginal  de cor escura e odor fétido (leucorréia). 

Em estágios  avançados da doença, outros sintomas podem aparecer. Dentre eles, destacam-se: 

  • Massa identificável no colo do útero; 
  •  Hemorragia; 
  • Trato urinário e obstrução intestinal; 
  • Dor na parte inferior das costas e abdômen; 
  • Perda de apetite e perda de peso. 

Tratamento do Câncer Cervical 

Algumas mulheres sexualmente ativas expostas ao HPV podem eliminar a infecção espontaneamente ou com tratamento adequado. Caso isso não ocorra, o tratamento visa remover ou destruir as lesões precursoras malignas. 

No entanto, se confirmada a presença de tumores malignos, o procedimento deve levar em consideração o estágio da doença e a condição física do paciente, idade e desejo de ter filhos no futuro ou não.

A cirurgia só deve ser indicada se o tumor (carcinoma in situ) estiver limitado ao colo do útero. Dependendo da extensão e profundidade do dano, isso pode ser mais conservador ou estimular a remoção completa do útero (histerectomia). 

A radioterapia externa ou interna (braquiterapia) tem se mostrado um tratamento eficaz para destruir  células cancerígenas e reduzir o tamanho dos tumores. Embora a quimioterapia não tenha o mesmo efeito benéfico, ela pode ser indicada em tumores mais agressivos e em estágios avançados da doença. 

Recomendações para a prevenção do câncer do colo do útero 

Apesar de a vacina ser recomendada a partir dos 9 anos, não há limite inferior de idade para início da vacinação para meninas. 

Não é demais enfatizar que o uso do preservativo em todas as relações sexuais é uma precaução importante não apenas contra o HPV, mas também contra outras infecções sexualmente transmissíveis, como a AIDS.

A @energy.lab apoia essa causa!

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